No dia 24 de outubro é celebrado o Dia Mundial de Combate à Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil. A data faz menção ao nascimento de Jonas Salk, líder da primeira equipe que desenvolveu uma vacina contra a doença e busca conscientizar a população ao redor do globo sobre os perigos da pólio e a importância da vacinação.
No Brasil, o último caso confirmado foi registrado em 1989, mas o país só foi declarado livre da doença cinco anos depois, em 1994. No entanto, o cenário de baixas coberturas vacinais fez com que a Organização Panamericana da Saúde (OPAS) incluísse o Brasil na lista de países que estão sob alto risco de retorno da pólio.
A poliomielite é uma doença contagiosa causada pelo poliovírus expelido por fezes ou secreções de crianças e adultos infectados, sintomáticos ou não. Nos casos graves, em que acontecem paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos, mas os músculos respiratórios também podem ser impactados, levando a óbito.
A imunização ainda é a única forma eficiente de prevenir a poliomielite, uma vez que, mesmo não apresentando sintomas, o indivíduo infectado ainda pode expelir o vírus, contaminando a água e os alimentos. A falta de saneamento básico e de medidas adequadas de higiene também são causas de transmissão da doença.
A poliomielite é uma das doenças cobertas pelo calendário nacional de imunização com vacina ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A imunização deve ser iniciada com a vacina inativada injetável (VIO) a partir dos 2 meses de vida e mais duas doses aos 4 e 6 meses. A partir de um ano de idade, as doses de reforço são feitas com a vacina atenuada oral (VOP) em campanhas de vacinação para crianças de 1 a 4 anos de idade. Anualmente o Governo Federal realiza a Campanha Nacional de Vacinação contra diversas doenças do calendário vacinal. Nunca se esqueçam da importância da vacinação.
Fonte:
Jornalista: Thaís Christ
