1.GARANTIR QUE OS AMBIENTES ESTEJAM LIMPOS E HIGIENIZADOS
Como?
Limpar regularmente superfícies de trabalho (ex: mesas, bancadas) e objetos (ex: teclados, telefone) com desinfetantes, evitando a reutilização do pano de limpeza.
Por que?
Evitar a transmissão para pessoas que toquem superfícies e objetos contaminados.
2. PROMOVER HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS REGULARMENTE
Como?
– Incentivar campanhas de higienização das mãos, orientando a técnica correta.
– Disponibilizar dispensadores de álcool gel a 70% em locais estratégicos, garantindo seu reabastecimento. Se possível, usar dispositivos de acionamento automático.
– Incluir informações em mídias de comunicação, além das de saúde e segurança (ex: em salas de reuniões, na copa, nos banheiros, etc).
– Garantir que todos tenham acesso a locais para lavar as mãos (ex: banheiros, vestiários e lavatórios).
Por que?
Lavar as mãos como água e sabão elimina o vírus. Quando não é possível lavar as mãos o álcool gel pode ser utilizado.
3. PROMOVER BOA HIGIENE RESPIRATÓRIA NO TRABALHO
Como?
– Disponibilizar informações sobre uma adequada higiene respiratória, em todos os locais de trabalho.
– Disponibilizar lenços descartáveis e/ou máscaras para aqueles que tiverem tosse ou coriza, em locais como salas de reuniões, escritórios, áreas de produção. Garantir lixeiras nesses locais.
Por que?
Uma boa higiene respiratória reduz o risco de transmissão.
4. DESENVOLVER UM PLANO PARA CADA LOCAL DE TRABALHO SOBRE O QUE FAZER EM CASO SUSPEITO
Como?
– Planejar o que fazer em caso de trabalhador sintomático (ex: comunicar autoridades locais, local de isolamento relativo durante a permanência no trabalho).
– Lidar com o caso suspeito sem estigmatizar ou discriminar, em especial para trabalhadores que viajem para áreas de risco ou aqueles que têm condições prévias de saúde (ex: doenças respiratórias, cardíacas, diabetes).
– Informar a autoridade local que sua empresa tem um plano de contingência.
Por que?
Manejar adequadamente os casos suspeitos que esteja, identificados no trabalho, sem discriminação e de acordo com os critérios da Vigilância em Saúde.
5. PROMOVER TRABALHO A DISTÂNCIA OU OUTRAS ADAPTAÇÕES EM CASO DE EPIDEMIA
Como?
– Oferecer possibilidade de teletrabalho, com equipamentos e orientações de acordo com a criticidade da organização.
– Orientar os trabalhadores a evitar aglomerações, incluindo o transporte público, se possível.
Por que?
Reduzir risco de novos casos. Manter as atividades da organização.
6. ORIENTAR TRABALHADORES QUE ESTEJAM EM ÁREAS DE RISCO
Como?
– Acompanhar as áreas onde casos de Covid-19 foram confirmados, orientando trabalhadores desses locais a não comparecerem ao trabalho se tiverem sintomas.
– Dar acesso e/ou encaminhar para serviços de saúde. Se houver serviço médico na empresa, garantir integração com o SUS e a Vigilância em Saúde.
– Evitar o uso de medicações que possam mascarar e/ou potencializar os sintomas (ex: paracetamol, acetaminofen, ibuprofeno, aspirina, ou similares).
Por que?
Evitar a presença de casos suspeitos nos ambientes de trabalho.
7. DESENVOLVER UM PLANO DE CONTINGÊNCIA
Como?
– Em caso de epidemia, replanejar atividades com um número significativamente menor de trabalhadores, considerando restrições de deslocamento, falta de suprimentos, redução de produção, viagens e visitas a clientes, priorizando o que deve ser feito.
– Considerar outras situações de saúde, como resposta a emergências em um novo cenário, ações relacionadas à saúde mental e os impactos sociais de uma epidemia na comunidade em que a organização atua.
– Desenvolver parcerias com empresas de pequeno e médio porte que podem colaborar para planejar e implementar um plano.
– Considerar as orientações das autoridades locais, em especial as do Ministério da Saúde para lidar localmente com a situação.
– Comunicar o plano de contingência a todos os trabalhadores incluindo contratados.
Por que?
Reduzir perdas no caso de epidemias e garantir que a organização cumpra com as orientações das autoridades de saúde.
8. INTEGRAR AS AÇÕES DA ORGANIZAÇÃO COM AS DA COMUNIDADE
Como?
– Informar-se a respeito das ações do SUS em sua localidade, contribuindo sempre que possível com as medidas de prevenção e de vigilância em saúde.
– Informar as autoridades locais sobre as ações que estão sendo tomadas e/ou planejadas pela organização.
Por que?
Contribuir com as ações de saúde, em parceria com as autoridades locais, considerando a responsabilidade social da organização nas comunidades em que atua.
Fonte: Edição e adaptação de material publicado pela OMS (Organização Mundial da Saúde)